O Atelie Manuelita Machado comunica aos seus clientes as suas mais novas parcerias:
1- Loja Brasil Açu- arte e artesanato. Rua da Misericordia n° 07, Centro Historico- Salvador-BA
2- Loja Palacio de Oxossi- Loja especializada em artigos para Candomblé- Feira de Sao Joaquim, Salvador BA. (Entrar pelo segundo portao)
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lunedì 30 gennaio 2012
Iemanja- 2 fevereiro
Peças exclusivas da nossa mais nova parceira: BRASIL ACU ARTE E ARTESANATO Localizada na Rua da Misericordia, n° 07, Centro Historico- Salvador.
Iemanja vesti cinza glitter. Exclusividade Brasil Açu. By Atelie Manuelita Machado. |
Iemanja vestido verde agua glitter. Exclusividade Brasil Açu. By Atelie Manuelita Machado |
Iemanjà vestido azul glitter. Exclusividade Brasil Açu By Atelie Mauelita Machado |
Vela Iemanjà vestido cinza. Exclusividade Loja Brasil Açu by Atelie Manuelita Machado. |
venerdì 27 gennaio 2012
FESTA DE IEMANJA!
Dia 2 de Fevereiro é dia de festa em Salvador! Dia da Grande Mae Iemanja e se no seu balaio voce for presentear velas a Rainha do Mar, lembre-se de nòs! :P
Eis as nossas sugestoes:
14 de fevereiro: Sao Valentino!
São Valentino
A voz popular fez deste santo o padroeiro dos namorados, possivelmente porque no tempo em que viveu São Valentino, a religião cristã estava muito perseguida e os pares se casavam as escondidas com o ritual da igreja. Alguns crêem que é uma festa cristianizada do paganismo, já que na antiga Roma se realizada a adoração do deus do amor cujo nome era Eros, a quem muitos passaram a chamar de Cupido.
Na Inglaterra nos séculos XVII, a festa de São Valentino era onde se escolhiam os casais para formarem um par. Seja como for, São Valentino é o padroeiro dos enamorados e de todas aquelas pessoas que querem ter uma amigo ou um amiga para acompanha-la ao cinema e também para formar uma família e serem felizes.
São Valentino goza de imensa popularidade nos países de língua inglesa.
Na Inglaterra nos séculos XVII, a festa de São Valentino era onde se escolhiam os casais para formarem um par. Seja como for, São Valentino é o padroeiro dos enamorados e de todas aquelas pessoas que querem ter uma amigo ou um amiga para acompanha-la ao cinema e também para formar uma família e serem felizes.
São Valentino goza de imensa popularidade nos países de língua inglesa.
Nos Estados Unidos, Inglaterra e grande parte da Europa a sua festa é celebrada no dia 14 de fevereiro, e nos grandes centros comerciais, ao estilo do Natal, se faz uma semana de festa e de compras de todos os produtos relacionados com o namoro e noivado.
Quem foi São Valentino?
Era um sacerdote e nasceu em Roma nos meados do seculo III e gozou de grande prestigio naquela cidade até que o Imperador Cláudio II o convidou ao seu palácio para saber o porque de sua fama. Segundo a tradição São Valentino aproveitou aquela ocasião para fazer uma bonita e convincente propaganda da religião cristã e convencer ao Imperador Cláudio que seguisse os passos de Jesus. Embora em principio, Cláudio II se sentisse atraído por aquela religião, que os mesmos romanos perseguiam, os soldados do Governador de Roma, Calpurnio o obrigaram a desistir e organizaram uma campanha contra o nosso querido santo. Cláudio não teve outra saída a não ser voltar atras e mandar que Calpurnio o processasse .
Mas quem levaria a cabo aquela missão seria o lugar tenente do governador , um homem de nome Austérius. Quando São Valentino foi levado ante ele, este zombou da religião cristã, e pôs a prova a fé de São Valentino, perguntando a ele se poderia devolver a visão a sua filha cega de nascença. São Valentino aceitou o desafio e em nome do Senhor fez o prodígio e Austérius e toda a sua família se converteram ao cristianismo, mas São Valentino não se salvou do martírio já que, temendo uma rebelião do exército, o imperador mandou que o executassem, isto no ano de 270.
Mas quem levaria a cabo aquela missão seria o lugar tenente do governador , um homem de nome Austérius. Quando São Valentino foi levado ante ele, este zombou da religião cristã, e pôs a prova a fé de São Valentino, perguntando a ele se poderia devolver a visão a sua filha cega de nascença. São Valentino aceitou o desafio e em nome do Senhor fez o prodígio e Austérius e toda a sua família se converteram ao cristianismo, mas São Valentino não se salvou do martírio já que, temendo uma rebelião do exército, o imperador mandou que o executassem, isto no ano de 270.
As relíquias de São Valentino estão atualmente na Basílica de São Valentino situada na cidade de Terni, Itália.
Sua festa é celebrada no dia 14 de fevereiro. Neste dia, naquele templo, é celebrado um ato de compromisso dos casais que querem se unir em matrimonio no ano seguinte.
- Casais
- Contra eplepsia
- Contra desmaios
- Contra a variola
- Protetor dos apiaristas
- Noivos
- Casamentos felizes
- Amor
Nota: Na Catalunha, Espanha o dia dos namorados é celebrada no dia de São Jorge, 23 de abril.
No Brasil, o dia dos namorados é celebrado na véspera do dia de Santo Antônio, 12 de junho .
lunedì 23 gennaio 2012
Novidade para fevereiro 2012: Velas de Areia
A partir de Fevereiro de 2012, nòs do Atelie Manuelita Machado ofereceremos uma novidade no mercado de velas da Bahia: A vela de areia!
Elas sao lindas, estilo rustico, invocando o poder e a energia do mar para a sua casa!
Elas sao lindas, estilo rustico, invocando o poder e a energia do mar para a sua casa!
domenica 22 gennaio 2012
Atençao voce que mora em Salvador!
Quer conferir de pertinho as velas do Atelie Manuelita Machado? Visite entao a loja Ivanice Bordados que fica na Rua do Tesouro, n° 03, Loja 1- Centro, Salvador-BA. La voce tambem vai encontrar confecçoes, blusas, bermudas, calças e conjuntos. Cama e mesa, encomendas para baianas, trajes tìpicos e folcloricos.
sabato 21 gennaio 2012
14 de fevereiro està chegando!!!
Velas Vasosde laranja e cafè
Marfim: Uma linha que nasceu por acaso!
Foi isso mesmo: A Linha Marfim nasceu assim, por acaso! Nos queriamos fazer Orixas brancos, somente com os detalhes pintados de dourado, prata ou cobre de acordo com o Orixà, mas precisàvamos destacar os riscos da peça. Ao tirarmos o betume que cobria o Omolu, meu marido Ernesto disse: "Nossa que lindo, nem parece cera, parece marfim!" E ai nasceu esta linha mais do que original, de velas que parecem estàtuas de marfim. E acreditem, é a linha que mais encanta os meus clientes! :)
Uma linha mais sofisticada: Deuses do Ebano!
Apresentamos a linha de Velas de Orixas, DEUSES DO EBANO. Uma linha mais sofisticada, com um efeito madeira que exalta a beleza dos detalhes dos Osè (instrumentos) dos Orixàs e das suas vestimentas.
E tanta beleza que voce vai querer a coleçao completa!!!
E tanta beleza que voce vai querer a coleçao completa!!!
Velas Personalizadas
Foto tirada da internet para modelo. Nao fomos nòs quem realizamos. |
Com esta mesma tècnica realizamos porta-velas e porta joias! Voce decide! :)
Nana Buruku
Nanan proprietária de um cajado. Nanan salpicada de vermelho, suas roupas parecem banhadas em sangue, orisa que obriga o fon a falar nagô (ketu). Água parada que mata derrepente, ela mata uma cabra sem usar faca.
É considerada "orisa mais antigo do mundo". Quando orunmilá chegou aqui para frutificar a terra, ela já estava. Nanan desconhece o ferro por trata-se de um orixá da pré-história, anterior a idade do ferro. O termo nanan significa raiz, aquela que se encontra no centro da terra.
É considerada "orisa mais antigo do mundo". Quando orunmilá chegou aqui para frutificar a terra, ela já estava. Nanan desconhece o ferro por trata-se de um orixá da pré-história, anterior a idade do ferro. O termo nanan significa raiz, aquela que se encontra no centro da terra.
Arquétipos:
São conservadores e presos aos padrões convencionais estabelecidos pelos homens. Calmos, as vezes mudam rapidamente de comportamento, tornando-se guerreiros e agressivos; quando então, podem ser perigosos, o que assusta as pessoas. Levam seu ponto de vista ás últimas conseqüências. Quando mãe, são apegadas aos filhos e muito protetoras. São ciumentas e possessivas. Exigem atenção e respeito, são pouco alegre e não gostam de muita brincadeiras. São majestosos e seguros nas ações e procuram sempre o caminho da sabedoria e da justiça.
Lendas:
Nanan era esposa de Ogun e ocupava o cargo de juíza no Dahomé. Só julgava os homens, sendo muito respeitada pelas mulheres que eram consideradas deusas.
Ela morava numa bela casa com jardim. Quando alguém apresentava alguma reclamação sobre seu marido, ela amarrava a pessoa numa arvore e pediu aos eguns para assustá-la.
Certa noite, Oya reclamou de Ogun e ele foi amarrado no jardim. A noite, conseguiu escapulir e foi falar com ifá. A situação não podia continuar e, assim, ficou acertado que Osalá tiraria os poderes de Nanan. Ele se aproximou e ofereceu a ela suco de igbin, um tipo de caramujo. Ao beber o preparado, Nanam adormeceu. Osala então vestiu-se de mulher e, imitando o jeito de Nanan, pediu aos eguns que fossem embora de seu jardim para sempre.
Quando Nanan acordou e percebeu o que Osala tinha feito, obrigou-o a tomar o mesmo preparado de igbin e seduziu o orixá. Oxalá saiu correndo e contou para ogum o que havia acontecido. Indignado, este cortou relações com Nanan. E é por isso que nas oferendas a Nanan não é usado nenhum objeto de metal.
Uma outra lenda registra que, numa reunião, os orisas aclamaram Ogun como o mais importante deles e que Nanan, não se conformando em ser derrotada por ele, assumiu que não mais usaria os utensílios de metal criados pelo orisa guerreiro (escudos e lanças de guerra, facas e setas para caça e pesca). Por isso, que ela não aceita oferendas em que apresentem objetos de metal.
Nanan era esposa de Ogun e ocupava o cargo de juíza no Dahomé. Só julgava os homens, sendo muito respeitada pelas mulheres que eram consideradas deusas.
Ela morava numa bela casa com jardim. Quando alguém apresentava alguma reclamação sobre seu marido, ela amarrava a pessoa numa arvore e pediu aos eguns para assustá-la.
Certa noite, Oya reclamou de Ogun e ele foi amarrado no jardim. A noite, conseguiu escapulir e foi falar com ifá. A situação não podia continuar e, assim, ficou acertado que Osalá tiraria os poderes de Nanan. Ele se aproximou e ofereceu a ela suco de igbin, um tipo de caramujo. Ao beber o preparado, Nanam adormeceu. Osala então vestiu-se de mulher e, imitando o jeito de Nanan, pediu aos eguns que fossem embora de seu jardim para sempre.
Quando Nanan acordou e percebeu o que Osala tinha feito, obrigou-o a tomar o mesmo preparado de igbin e seduziu o orixá. Oxalá saiu correndo e contou para ogum o que havia acontecido. Indignado, este cortou relações com Nanan. E é por isso que nas oferendas a Nanan não é usado nenhum objeto de metal.
Uma outra lenda registra que, numa reunião, os orisas aclamaram Ogun como o mais importante deles e que Nanan, não se conformando em ser derrotada por ele, assumiu que não mais usaria os utensílios de metal criados pelo orisa guerreiro (escudos e lanças de guerra, facas e setas para caça e pesca). Por isso, que ela não aceita oferendas em que apresentem objetos de metal.
Iemanjà
Seu nome significa a mãe dos filhos-peixe. Originária do rio ogum, em abeokutá, nigéria, tem seus domínios nas profundezas das águas, de onde emerge para atender seus devotos, principalmente as mulheres que atribuem a elas poderes que favorecem a fertilidade e a fecundidade. É maternal, sempre pronta para amamentar as crianças sob seu domínio. Mas também sabe ser delicada, mantendo-se de espada em punho para defender seus filhos.
Arquétipos:
São autoritários e persistentes em relação aos filhos, são preocupados, responsáveis e decididos. São amigos e protetores e chegam as vezes, quando mulheres, a se comportarem como super mães. São agressivos e até traiçoeiros, quando a segurança dos filhos e da família está em jogo;'são faladores, não gostam da solidão.
Lendas:
Filha de Olokun, deusa do mar, Iyemojá era casada com Olofin Odudwuá com quem tinha dez filhos orixás. Por amamentá-los, ficou com seios enormes. Impaciente e cansada de morar na cidade de ifé, ela saiu em rumo oeste, e conheceu o rei okerê; logo se apaixonaram e casaram-se. Envergonhada de seus seios, yemanjá pediu ao esposo que nunca a ridiculariza-se por isso. Ele concordou; porem, um dia, embriagou-se e começou a gracejar sobre os enormes seios da esposa. Entristecida, Iyemoja fugiu.
Desde menina, trazia num pote uma poção, que o pai lhe dera para casos de perigo. Durante a fuga, yemanjá caiu quebrando o pote' a poção transformou-a num rio cujo leito seguia em direção ao mar.
Ante o ocorrido, okerê, que não queria perder a esposa, transformou-se numa montanha para barrar o curso das águas. Yemanjá pediu ajuda ao filho xangô, e este, com um raio, partiu a montanha no meio; o rio seguiu para o oceano e, dessa forma, a orixá tornou-se a rainha do mar.
Lendas:
Filha de Olokun, deusa do mar, Iyemojá era casada com Olofin Odudwuá com quem tinha dez filhos orixás. Por amamentá-los, ficou com seios enormes. Impaciente e cansada de morar na cidade de ifé, ela saiu em rumo oeste, e conheceu o rei okerê; logo se apaixonaram e casaram-se. Envergonhada de seus seios, yemanjá pediu ao esposo que nunca a ridiculariza-se por isso. Ele concordou; porem, um dia, embriagou-se e começou a gracejar sobre os enormes seios da esposa. Entristecida, Iyemoja fugiu.
Desde menina, trazia num pote uma poção, que o pai lhe dera para casos de perigo. Durante a fuga, yemanjá caiu quebrando o pote' a poção transformou-a num rio cujo leito seguia em direção ao mar.
Ante o ocorrido, okerê, que não queria perder a esposa, transformou-se numa montanha para barrar o curso das águas. Yemanjá pediu ajuda ao filho xangô, e este, com um raio, partiu a montanha no meio; o rio seguiu para o oceano e, dessa forma, a orixá tornou-se a rainha do mar.
Yemoja, cujo o nome deriva de Yeye omo ejá, "Mãe cujos filhos são peixes", é o Orisa dos Egbás, uma nação yorubá estabelecida outrora na região de Ibadan, onde existe ainda o rio Iyemonja. As guerras entre nações yorubáslevaram os Egbás a emigrar, em direção oeste, para Abeokutá, no inicio do século XIX. Evidentemente, não lhes foi possível carregar o rio, mas, em contrapartida, transportaram consigo objetos os sagrados, suportes do Asé da divindade, e o rio Ògún, que atravessa a região, tornou-se a partir de então, a nova morada de Iyemoja.
Este rio Ògún, entretanto, não deve ser confundido com Ògún, o deus do ferro e dos ferreiros, contrariamente à opinião de numerosos autores que escrevem sobre o assunto no século passado. Estes mesmo autores publicaram, a partir de 1884, copiando-se uns aos outros, uma série de lendas escabrosas e extravagantes que fizeram a delícia dos " meios eruditos", mas que eram completamente desconhecidos nos meios tradicionais.
O templo principal de Iyemoja fica em Ibará, bairro da cidade de Abeokutá. Os fiéis desta divindade vão procurar, todos os anos, a água sagrada para levar os Axés, suportes de seu poder, não no rio Ògún, mas na fonte de um de seus afluentes, chamado Lakasa. Esta água, recolhida em jarras, é trazida em procissão para seu templo.
Iyemoja seria a filha de Olokun, deus ( em Benin e em Lagos) ou deusa ( em Ifé) do mar. Em certa lenda, ela aparece casada pela primeira vez com Orunmila, senhor das adivinhações, depois com Olofin-Ododúa, Rei de Ifé, com o qual teve dez filhos cujas atividades bastante diversificadas e cujos nome enigmáticos parecem corresponder a outros tantos Òrìsàs. Dois dentre eles são facilmente identificados: "O arco-iris-que-desloca-com-a-chuva-e-guarda-o-fogo-nos-seus-punhos" e "O trovão-que-se-desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos". Estas denominações representam, respectivamente, Oxumarê e Xangô.
Yemonja, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao oeste. Olokun que havia dado, autrora, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois "não-se-sabe-jamais-o-que-pode-acontecer-amanhã"; recomendara-lhe que a quebrasse no chão em caso de perigo. E assim, Yemanjá foi se instalar na "Noite-da-Terra", à este, em Abeokutá, "ilusão à migração dos Egbás". Olofin-Ododúa, rei de Ifé, lançou seu exercito em procura de Yemonja. Esta, cercada, em vez de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na mesma hora, levando-a para Okun, o mar, lugar de residência de Olokun.
AJÉ SALUGA
Ajê Salugá é a irmã mais nova de Yemoja. Ambas são as filhas prediletas de Olokun. Quando a imensidão das águas foi criada, Olokun dividiu os mares com suas filhas e cada uma reinou numa diferente região do oceano. Ajê Salugá ganhou o poder sobre as marés. Eram nove as filhas de Olokun e por isso se diz que são nove as Iyemojas. Dizem que Iyemoja é a mais velha Olokun e que Ajê Salugá é a Olokun caçula, mas de fato ambas são irmãs apenas. Olokun deu às suas filhas os mares e também todo o segredo que há neles. Mas nenhuma delas conhece os segredos todos, que são os segredos de Olokun. Ajê Salugá era, porém, menina muito curiosa e sempre ia bisbilhotar em todos os mares. Quando Olokun saía para o mundo, Ajê Xalugá fazia subir a maré e ia atrás cavalgando sobre as ondas. Ia disfarçada sobre as ondas, na forma de espuma borbulhante. Tão intenso e atrativo era tal brilho que às vezes cegava as pessoas que olhavam. Um dia Olokun disse à sua filha caçula:
"O que dás para os outros tu também terás, serás vista pelos outros como te mostrares.
Este será o teu segredo, mas sabe que qualquer segredo é sempre perigoso".
Na próxima vez que Ajê Salugá saiu nas ondas, acompanhando, disfarçada, as andanças de Olokun,
Seu brilho era ainda bem maior, porque maior era seu orgulho, agora detentora do segredo.
Muitos homens e mulheres olhavam admirados o brilho intenso das ondas do mar e cada um com o brilho ficou cego.
Sim, o seu poder cegava os homens e as mulheres.
Mas quando Ajê Salugá também perdeu a visão, ela entendeu o sentido do segredo.
Iyemoja está sempre com ela, Quando sai para passear nas ondas.
Ela é a irmã mais nova de Iyemoja.
"O que dás para os outros tu também terás, serás vista pelos outros como te mostrares.
Este será o teu segredo, mas sabe que qualquer segredo é sempre perigoso".
Na próxima vez que Ajê Salugá saiu nas ondas, acompanhando, disfarçada, as andanças de Olokun,
Seu brilho era ainda bem maior, porque maior era seu orgulho, agora detentora do segredo.
Muitos homens e mulheres olhavam admirados o brilho intenso das ondas do mar e cada um com o brilho ficou cego.
Sim, o seu poder cegava os homens e as mulheres.
Mas quando Ajê Salugá também perdeu a visão, ela entendeu o sentido do segredo.
Iyemoja está sempre com ela, Quando sai para passear nas ondas.
Ela é a irmã mais nova de Iyemoja.
Este itan descreve a lenda do surgimento do Orixá Aje Saluga
Quando se encontrava no céu perto de Mawu, o caramujo Aje se chamava Aina e era do sexo feminino.
Naquela época, Fa Ayedogun passava por sérias dificuldades financeiras e, por ser muito pobre, não era convidado a participar de qualquer festa ou reunião social. Aina, recém nascida, era muito feia. Sua aparência terrível fazia com que todos evitassem sua companhia e ninguém aceitava tê-la em casa.
Depois de ser rejeitada em todas as casas, Aina bateu na porta de Fa Ayidogun, que apesar do estado de miséria em que se encontrava, acolheu a menina.
Uma bela noite, Aina acordou Fa, anunciando que estava prestes a vomitar. O hospedeiro apresentou-lhe uma tigela para que vomitasse, mas ela recusou-se. Uma cabaça foi trazida e também recusada e depois, uma jarra foi objeto de nova recusa.
Fá perguntou então, o que poderia fazer para ajudá-la e Aina disse: "Lá no lugar de onde venho, costuma-se vomitar todos os dias, no quarto. Conduzida ao quarto, Aina começou a vomitar todos os tipos de pedras preciosas, brancas, azuis, vermelhas, verdes, etc. Naquele momento, um marabu que passava, penetrou na casa de Fá e perguntou por Aina. "Ela está no quarto, acometida por uma crise de vômitos." Respondeu Fá.
O estrangeiro foi ver o que se passava e ao deparar com Aina vomitando pedras preciosas, exclamou: "Ha! Nós não conhecíamos os poderes de Aina, hoje revelados!" Disposto a serví-la, colocou-lhe o nome de Anabi ou Ainayi, que em Yoruba quer dizer: Aina vomita, Aina deu toda riqueza a Fá Ayidogun. Os muçulmanos, depois disto, fizeram de Aina uma divindade, conhecida entre eles, como Anabi
Texto Obanise
Adaptado Lokeni Ifatolà
Oxum
Dona das águas. Na áfrica, mora no rio oxum. Senhora da fertilidade, da gestação e do parto, cuida dos recém-nascidos, lavando-os com suas águas e folhas refrescantes. Jovem e bela mãe, mantém suas características de adolescente.
Cheia de paixão, busca ardorosamente o prazer. Coquete e vaidosa, é a mais bela das divindades e a própria malícia da mulher-menina. É sensual e exibicionista, consciente de sua rara beleza, e se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir as pessoas e conseguir seus objetivos.
Quando Orunmilá estava criando o mundo, escolheu Osun para ser a protetora das crianças. Ela deveria zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, ate que pudessem usar o raciocínio e se expressar em algum idioma. Por isso, oxum é considerada o orisa da fertilidade e da maternidade.
Por sua beleza, Osun também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como uma orixá jovem e bonita, mirando-se em seus espelhos e abanando-se com seu leque (abebê ).
Arquétipos: São pessoas graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. São o símbolo do charme e da beleza. Voluptuosos e sensuais. Sob a aparência graciosa e sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social.
No tempo da criação, quando Osun estava vindo das profundezas do orun, Olodumare confiou-lhe o poder de zelar por cada uma das crianças criadas por Orisa, que nasceriam na terra. Osun seria a provedora de crianças. Ela deveria fazer com que as crianças permanecessem no ventre de suas mães, assegurando-lhes medicamentos e tratamentos apropriados para evitar abortos e contratempos antes do nascimento ... Não deveria encolerizar-se com ninguém a fim de não recusar crianças a inimigos e conceder gravidez a amigos. Foi a primeira Iyami encarregada de ser Olutoju awo omo - aquela que vela por todas as crianças e Alawoye omo - a que cura crianças.
Cheia de paixão, busca ardorosamente o prazer. Coquete e vaidosa, é a mais bela das divindades e a própria malícia da mulher-menina. É sensual e exibicionista, consciente de sua rara beleza, e se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir as pessoas e conseguir seus objetivos.
Quando Orunmilá estava criando o mundo, escolheu Osun para ser a protetora das crianças. Ela deveria zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, ate que pudessem usar o raciocínio e se expressar em algum idioma. Por isso, oxum é considerada o orisa da fertilidade e da maternidade.
Por sua beleza, Osun também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como uma orixá jovem e bonita, mirando-se em seus espelhos e abanando-se com seu leque (abebê ).
Arquétipos: São pessoas graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. São o símbolo do charme e da beleza. Voluptuosos e sensuais. Sob a aparência graciosa e sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social.
No tempo da criação, quando Osun estava vindo das profundezas do orun, Olodumare confiou-lhe o poder de zelar por cada uma das crianças criadas por Orisa, que nasceriam na terra. Osun seria a provedora de crianças. Ela deveria fazer com que as crianças permanecessem no ventre de suas mães, assegurando-lhes medicamentos e tratamentos apropriados para evitar abortos e contratempos antes do nascimento ... Não deveria encolerizar-se com ninguém a fim de não recusar crianças a inimigos e conceder gravidez a amigos. Foi a primeira Iyami encarregada de ser Olutoju awo omo - aquela que vela por todas as crianças e Alawoye omo - a que cura crianças.
Em seus oriki assim é evocada
Osun, graciosa mãe, plena de sabedoria!
Que enfeita seus filhos com bronze
Que fica muito tempo no fundo das águas gerando riquezas
Que se recolhe ao rio para cuidar das crianças
Que cava e cava a areia e nela enterra dinheiro
Mulher poderosa que não pode ser atacada
Mulheres louvam a fertilidade trazida por Osun, repetindo: Yeye o, yeye o, yeye o. Oh, graciosa mãe, oh, graciosa mãe, oh, graciosa mãe! Alguns mitos referem-se a ela como Osun Osogbo - Osun da cidade de Osogbo, outros enfatizam sua proximidade com Logunede, ora apresentado como filho, ora como mensageiro, havendo entre ambos tão estreita relação que chegam a ser considerados complementares. Outros mitos, ainda, a apresentam como esposa de Ifá. E aqueles que a apresentam como esposa de Sangô narram que ao tomar conhecimento da morte do marido, ficou desesperada, transformou-se num rio.
Bastante cultuada em Osogbo, é considerada também, a divindade protetora de Abeokuta. Seus devotos freqüentemente dedicam-lhe um córrego ou rio, chamando-o de odo Osun - rio de Osun, ao lado do qual colocam o santuário. Chamada mãe das crianças, a ela pertence a fertilidade de homens e mulheres. Todo ano, por ocasião do festival realizado em sua homenagem, mulheres estéreis tomam água de seu santuário esperando retornar no ano seguinte com os filhos por ela concedidos, para agradecerem a graça alcançada. Não apenas a fertilidade pertence a Osun. A prosperidade também. Além disso, confere a seus devotos a desejada proteção contra acontecimentos adversos. Assim sendo, é invocada nas mais distintas circunstâncias, pois não há o que não possa fazer para ajudar seus devotos.
Os sacerdotes de Osun, normalmente, trançam os cabelos de modo feminino e usam colares feitos de contas transparentes da cor do âmbar, tornozeleiras, braceletes e diversos objetos de bronze e metais amarelos. Seu assentamento guarda o ota (pedra); uma espada de metal amarelo ou um leque; uma tornozeleira; alguns búzios; moedas; pente, peregun; tecido branco. Ao lado fica um pote de água com seu axé. Em muitos assentamentos encontramos, também, estatuetas representando uma mulher de cabelos trançados, segurando um bebê ou amamentando. É comum encontrarmos o assentamento de Logunedé junto ao de Osun.
Aceita em sacrifício: galinha, gin, osun (espécie de giz vermelho), obi, ole (prato preparado com feijão moído), akara (bolinho parecido com o acarajé brasileiro) e eko (mingau preparado com amido de milho branco).
Oya Iansa
Oya é orisa de um rio, conhecido como níge. Orisa dos ventos, raios e tempestades, também guerreira, ágil e agitada como o próprio vento. Extrovertida e sensual como poucas. Senhora absoluta dos egúns, além de esposa predileta de xangô, divide com ele o domínio sobre as tempestades.
Destemida, justiceira e guerreira, não teme a nada.
Arquétipo:
Gosta de objetos de adornos, principalmente as bijuterias e o cobre. Pessoa extrovertida, franca, amante da natureza.
Revela ambição e temperamento forte. São guerreiras e comunicativas. Maníacos por viagens.Honestos com modos seguros, deixando os outros em desvantagem. Em geral, são pessoas alegres, audaciosas, intrigantes, autoritárias, sensuais, e depreendidas. Quando negativas, tentem a ter depressão, inquietude e ciúmes em excesso.
Lendas:
Ogun foi caçar na floresta, como fazia todos os dias. De repente, um búfalo veio em sua direção rápido como um relâmpago; notando algo de diferente no animal, ogum tratou de segui-lo. O búfalo parou em cima de um formigueiro, baixou a cabeça e despiu sua pele, transformando-se numa linda mulher. Era yansan, coberta por belos panos coloridos e braceletes de cobre.
Yansan fez da pele uma trouxa, colocou os chifres dentro e escondeu-a no formigueiro, partindo em direção ao mercado, sem perceber que ogum tinha visto tudo. Assim que ela se foi, ogum se apoderou da trouxa, guardando-a em seu celeiro. Depois foi a cidade, e passou a seguir a mulher ate que criou coragem e começou a cortejá-la. Mas como toda mulher bonita, ela recusou a corte.
Quando anoiteceu ela voltou à floresta e, para sua surpresa, não encontrou a trouxa. Tornou à cidade e encontrou ogum, que lhe disse estar com ele o que procurava. Em troca de seu segredo ( pois ele sabia que ela não era uma mulher e sim animal ), yansan foi obrigada a se casar com ele; apesar disso, conseguiu estabelecer certas regras de conduta, dentre as quais proibi-lo de comentar o assunto com qualquer pessoa.
Chegando em casa, ogum explicou suas outras esposas que yansan iria morar com ele e que em hipótese alguma deveriam insultá-la. Tudo corria bem; enquanto ogum saía para trabalhar, yansan passava o dia procurando sua trouxa.
Desse casamento nasceram nove filhos, o que despertou ciúmes das outras esposas, que eram estéreis. Uma delas, para vingar-se, conseguiu embriagar ogum e ele acabou relatando o mistério que envolvia yansan. Depois que ogum dormiu as mulheres foram insultá-las, dizendo que ela era um animal e revelando que sua trouxa estava escondida no celeiro.
Yansan encontrou então sua pele e seus chifres. Assumiu a forma de búfalo e partiu para cima de todos, poupando apenas seus filhos. Decidiu voltar para a floresta, mas não permitiu que os filhos a acompanhassem, porque era um lugar perigoso. Deixou com eles seus chifres e orientou-os para, em caso de perigo deveriam bater os chifres um contra o outros; com esse sinal ela iria socorrê-los imediatamente. E por esse motivo que os chifres estão presentes nos assentamentos de yansan/oya.
Fonte:http://www.orixas.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12&Itemid=69
Destemida, justiceira e guerreira, não teme a nada.
Arquétipo:
Gosta de objetos de adornos, principalmente as bijuterias e o cobre. Pessoa extrovertida, franca, amante da natureza.
Revela ambição e temperamento forte. São guerreiras e comunicativas. Maníacos por viagens.Honestos com modos seguros, deixando os outros em desvantagem. Em geral, são pessoas alegres, audaciosas, intrigantes, autoritárias, sensuais, e depreendidas. Quando negativas, tentem a ter depressão, inquietude e ciúmes em excesso.
Lendas:
Ogun foi caçar na floresta, como fazia todos os dias. De repente, um búfalo veio em sua direção rápido como um relâmpago; notando algo de diferente no animal, ogum tratou de segui-lo. O búfalo parou em cima de um formigueiro, baixou a cabeça e despiu sua pele, transformando-se numa linda mulher. Era yansan, coberta por belos panos coloridos e braceletes de cobre.
Yansan fez da pele uma trouxa, colocou os chifres dentro e escondeu-a no formigueiro, partindo em direção ao mercado, sem perceber que ogum tinha visto tudo. Assim que ela se foi, ogum se apoderou da trouxa, guardando-a em seu celeiro. Depois foi a cidade, e passou a seguir a mulher ate que criou coragem e começou a cortejá-la. Mas como toda mulher bonita, ela recusou a corte.
Quando anoiteceu ela voltou à floresta e, para sua surpresa, não encontrou a trouxa. Tornou à cidade e encontrou ogum, que lhe disse estar com ele o que procurava. Em troca de seu segredo ( pois ele sabia que ela não era uma mulher e sim animal ), yansan foi obrigada a se casar com ele; apesar disso, conseguiu estabelecer certas regras de conduta, dentre as quais proibi-lo de comentar o assunto com qualquer pessoa.
Chegando em casa, ogum explicou suas outras esposas que yansan iria morar com ele e que em hipótese alguma deveriam insultá-la. Tudo corria bem; enquanto ogum saía para trabalhar, yansan passava o dia procurando sua trouxa.
Desse casamento nasceram nove filhos, o que despertou ciúmes das outras esposas, que eram estéreis. Uma delas, para vingar-se, conseguiu embriagar ogum e ele acabou relatando o mistério que envolvia yansan. Depois que ogum dormiu as mulheres foram insultá-las, dizendo que ela era um animal e revelando que sua trouxa estava escondida no celeiro.
Yansan encontrou então sua pele e seus chifres. Assumiu a forma de búfalo e partiu para cima de todos, poupando apenas seus filhos. Decidiu voltar para a floresta, mas não permitiu que os filhos a acompanhassem, porque era um lugar perigoso. Deixou com eles seus chifres e orientou-os para, em caso de perigo deveriam bater os chifres um contra o outros; com esse sinal ela iria socorrê-los imediatamente. E por esse motivo que os chifres estão presentes nos assentamentos de yansan/oya.
Fonte:http://www.orixas.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12&Itemid=69
Oxalà
"O grande orisa", ocupa uma posição única e inconteste do mais importante orisa e o mais elevado dos deuses yorubás.
Osalufan tinha um filho chamado Osogian (forma jovem de osala ), muito valente e guerreiro que almejava ter um reino a todo custo. Era um período de guerras entre dois reinos vizinhos e seus habitantes perguntavam sempre aos babalawos o que fazer para que a paz voltasse a reinar. Um dos sacerdotes respondeu que eles deveriam oferecer ao orixá da paz, que se vestia de branco, como uma pomba, muito inhame pilado, comida de sua preferência.
Osogian, cujo nome significa "comedor de inhame pilado", apreciava tanto essa comida que ele próprio inventou o pilão para fazê-la. Depois que as oferendas foram entregues, tudo voltou as boas. Osogian tornou-se conhecido por todos e conseguiu seu próprio reino. Ate hoje são oferecidas grandes festas a esse orixá para que haja fartura o ano todo.
É o dono da argila e da criação, onde molda os seres humanos em barro.
Senhor do silêncio, do vácuo frio e calmo, onde as palavras não podem ser ouvidas. Por apreciar muito o vinho de palma, embriagando-se freqüentemente, perdeu a chance de criar a terra e tornou-se responsável pela moldagem das pessoas e ficou proibido de beber o vinho.
Teimoso, às vezes passa por cima dessas regras. Pessoas com defeitos de nascença, provocados por ele, lhe pertencem.
Ele as protege para se redimir. Muda de nome conforme a situação.
Lento como um caramujo, todo de branco como seu ritual exige, é conhecido como osalufan.
Enérgico e guerreiro, de colar branco com azul real, é Osogian. Em todas versões é Orisan'la, Obatala o rei do pano branco.
Arquétipo:
Os filhos deste orisa são pessoas calmas e dignas de confiança. São dotados de grande sabedoria, pois estão sempre buscando os significados de tudo o que ocorre ao seu redor, não cansam de estudar e buscar o conhecimento.
Os filhos de Osalufan (velho) possuem tendência a serem preguiçosos. O trabalho braçal não os atraí, preferem buscar lugares onde possam colocar as suas idéias e projetos em atividade. Extremamente responsáveis, são ótimos projetistas e organizadores. Seus principais defeitos são: preguiça, teimosia e lentidão. Por serem calmos, nunca se deve abusar da paciência, pois quando acaba...
Os filhos de Osagian(novo) já são mais ativos, guerreiros, alegres e trabalhadores. São incansáveis em seus ofícios e projetos, possuem também tendências ao estresse por se darem demais as suas funcões.
Responsáveis como ninguém. Assim como osalufan(velho) também são teimosos orgulhosos e inteligentes.
São os famosos senhores do tudo ou nada. Ou dá certo ou não. Seja nos negócios no amor e nas amizades.
Lendas:
Osalufan (Osalá velho) era um rei muito idoso. Um dia, sentindo saudades do filho sango, resolveu visitá-lo. Como era costume na terra dos orixás, consultou um babalaô para saber como seria a viagem. Este recomendou que não viajasse. Mas, se o orisa teimasse em ver o filho, foi instruído a levar três roupas brancas e limo da costa ( pasta extraída do caroço de dendê ) e fazer tudo o que lhe pedissem assim como, jamais revelar sua identidade em qualquer situação. Com essas precauções, o orisa partiu e, no meio do caminho encontrou esu elepô, dono do azeite-de-dendê, sentado a beira da estrada, com um pote ao lado. Com boas maneiras, ele pediu a osalufan que o ajudasse a colocar o pote nos ombros. O velho orixá, lembrando as palavras do babalawo, resolveu auxiliá-lo; mas esu elepô, que adora brincar. Derramou todo o dendê sobre osalufan. O orisa manteve a calma, limpou-se no rio com um pouco do limo, vestiu outra roupa e seguiu viagem. Mais adiante encontrou esu onidu, dono do carvão e esu aladi, dono do óleo do caroço de dendê. Por duas vezes mais, foi vitima dos brincalhões e procedeu como da primeira vez, limpando-se e vestindo roupas limpas, continuando sua caminhada rumo ao reino de sango.Ao se aproximar das terras do filho, avistou um cavalo que conhecia muito bem, pois presentearasango com o animal tempos atrás. Resolveu amarrá-lo para levá-lo de volta, mas foi mal interpretado pelos soldados, que julgaram-no um ladrão. Sem permitir explicações, e oxalufan lembrando do conselho do babalaô de manter segredo de sua identidade, nada reclamou...
Senhor do silêncio, do vácuo frio e calmo, onde as palavras não podem ser ouvidas. Por apreciar muito o vinho de palma, embriagando-se freqüentemente, perdeu a chance de criar a terra e tornou-se responsável pela moldagem das pessoas e ficou proibido de beber o vinho.
Teimoso, às vezes passa por cima dessas regras. Pessoas com defeitos de nascença, provocados por ele, lhe pertencem.
Ele as protege para se redimir. Muda de nome conforme a situação.
Lento como um caramujo, todo de branco como seu ritual exige, é conhecido como osalufan.
Enérgico e guerreiro, de colar branco com azul real, é Osogian. Em todas versões é Orisan'la, Obatala o rei do pano branco.
Arquétipo:
Os filhos deste orisa são pessoas calmas e dignas de confiança. São dotados de grande sabedoria, pois estão sempre buscando os significados de tudo o que ocorre ao seu redor, não cansam de estudar e buscar o conhecimento.
Os filhos de Osalufan (velho) possuem tendência a serem preguiçosos. O trabalho braçal não os atraí, preferem buscar lugares onde possam colocar as suas idéias e projetos em atividade. Extremamente responsáveis, são ótimos projetistas e organizadores. Seus principais defeitos são: preguiça, teimosia e lentidão. Por serem calmos, nunca se deve abusar da paciência, pois quando acaba...
Os filhos de Osagian(novo) já são mais ativos, guerreiros, alegres e trabalhadores. São incansáveis em seus ofícios e projetos, possuem também tendências ao estresse por se darem demais as suas funcões.
Responsáveis como ninguém. Assim como osalufan(velho) também são teimosos orgulhosos e inteligentes.
São os famosos senhores do tudo ou nada. Ou dá certo ou não. Seja nos negócios no amor e nas amizades.
Lendas:
Osalufan (Osalá velho) era um rei muito idoso. Um dia, sentindo saudades do filho sango, resolveu visitá-lo. Como era costume na terra dos orixás, consultou um babalaô para saber como seria a viagem. Este recomendou que não viajasse. Mas, se o orisa teimasse em ver o filho, foi instruído a levar três roupas brancas e limo da costa ( pasta extraída do caroço de dendê ) e fazer tudo o que lhe pedissem assim como, jamais revelar sua identidade em qualquer situação. Com essas precauções, o orisa partiu e, no meio do caminho encontrou esu elepô, dono do azeite-de-dendê, sentado a beira da estrada, com um pote ao lado. Com boas maneiras, ele pediu a osalufan que o ajudasse a colocar o pote nos ombros. O velho orixá, lembrando as palavras do babalawo, resolveu auxiliá-lo; mas esu elepô, que adora brincar. Derramou todo o dendê sobre osalufan. O orisa manteve a calma, limpou-se no rio com um pouco do limo, vestiu outra roupa e seguiu viagem. Mais adiante encontrou esu onidu, dono do carvão e esu aladi, dono do óleo do caroço de dendê. Por duas vezes mais, foi vitima dos brincalhões e procedeu como da primeira vez, limpando-se e vestindo roupas limpas, continuando sua caminhada rumo ao reino de sango.Ao se aproximar das terras do filho, avistou um cavalo que conhecia muito bem, pois presentearasango com o animal tempos atrás. Resolveu amarrá-lo para levá-lo de volta, mas foi mal interpretado pelos soldados, que julgaram-no um ladrão. Sem permitir explicações, e oxalufan lembrando do conselho do babalaô de manter segredo de sua identidade, nada reclamou...
Eles espancaram o velho ate quebrar seus ossos e o arrastaram para a prisão. Usando seus poderes, osala fez com que não chovesse mais desse dia em diante; as colheitas foram prejudicadas e as mulheres ficaram estéreis.
Preocupado com isso, xangô consultou seu babalaô e este afirmou que os problemas se relacionavam a uma injustiça cometida sete anos antes, pois um dos presos fora acusado de roubo injustamente. O orixá dirigiu-se a prisão e reconheceu o orisa. Envergonhado, ordenou que trouxessem água para limpá-lo e, a partir desse dia, exigiu que todos no reino se vestissem de branco em sinal de respeito ao orisa, como forma de reparar a ofensa cometida. É por isso que em todos os terreiros do brasil comemora-se as águas de osala, cerimônia na qual todos os participantes vestem-se de branco e limpam seus apetrechos com profunda humildade para atrair a boa sorte para o ano todo.
Preocupado com isso, xangô consultou seu babalaô e este afirmou que os problemas se relacionavam a uma injustiça cometida sete anos antes, pois um dos presos fora acusado de roubo injustamente. O orixá dirigiu-se a prisão e reconheceu o orisa. Envergonhado, ordenou que trouxessem água para limpá-lo e, a partir desse dia, exigiu que todos no reino se vestissem de branco em sinal de respeito ao orisa, como forma de reparar a ofensa cometida. É por isso que em todos os terreiros do brasil comemora-se as águas de osala, cerimônia na qual todos os participantes vestem-se de branco e limpam seus apetrechos com profunda humildade para atrair a boa sorte para o ano todo.
Osalufan tinha um filho chamado Osogian (forma jovem de osala ), muito valente e guerreiro que almejava ter um reino a todo custo. Era um período de guerras entre dois reinos vizinhos e seus habitantes perguntavam sempre aos babalawos o que fazer para que a paz voltasse a reinar. Um dos sacerdotes respondeu que eles deveriam oferecer ao orixá da paz, que se vestia de branco, como uma pomba, muito inhame pilado, comida de sua preferência.
Osogian, cujo nome significa "comedor de inhame pilado", apreciava tanto essa comida que ele próprio inventou o pilão para fazê-la. Depois que as oferendas foram entregues, tudo voltou as boas. Osogian tornou-se conhecido por todos e conseguiu seu próprio reino. Ate hoje são oferecidas grandes festas a esse orixá para que haja fartura o ano todo.
Omolu/ Obaluaye
OBALUAIYÉ/OMULU
Obaluaiyê quer dizer "rei e dono da terra" sua veste é palha e esconde o segredo da vida e da morte. Está relacionado a terra quente e seca, como o calor do fogo e do sol - calor que lembra a febre das doenças infecto-contagiosas. Domina completamente as doenças que rege. Ao mesmo tempo em que as causa, tem poder de cura sobre elas.
Arquétipos:
Nunca estão totalmente satisfeitos, sempre querem mais...
Mesmo quando acham que tudo está contra eles, persistem em seus propósitos.
para os filhos de obaluaiyê importam os fins, não os meios. Aparentemente fortes, são na verdade frágeis e volúveis e, se sujeitam a rígidas disciplinas e regras morais.
Lenda
Nanã era considerada a deusa mais guerreira de daomé. Um dia, ela foi conquistar o reino de oxalá e se apaixonou por ele. Mas este não queria se envolver com outra orixá que não fosse sua amada esposa yemanjá. Por isso, explicou tudo a Nanã, mas ela não se fez de rogada.
Sabendo que oxalá adorava vinho de palma, embriagou-o. Ele ficou tão bêbado que se deixou seduzir por Nanã, que acabou ficando grávida. Mas por ter transgredido uma lei da natureza, deu a luz a um menino horrível, não suportando vê-lo, lanço-o no rio. A criatura foi mordida por caranguejos, ficando toda deformada. Por sua terrível aparência, passou a viver longe dos outros orixás.
De tempos em tempos os orixás se reuniam para uma festa. Todos dançavam, menos obaluaiyê, que ficava espreitando da porta, com vergonha de sua feiura. Ogum percebeu o que acontecia e, com pena, resolveu ajudá-lo, trançando uma roupa de mariwo - uma espécie de fibra de palmeira - que lhe cobriu todo o corpo. Com este traje ele voltou a festa e despertou a curiosidade de todos, que queriam saber quem era o orixá misterioso. Yansã, a mais curiosa de todas, aproximou-se, e neste momento, formou-se um turbilhão e o vento levantou a palha, revelando um rapaz muito bonito. Desde então os dois orixás vivem juntos, e os dois passaram a reinar sobre os mortos.
Obaluaiyê quer dizer "rei e dono da terra" sua veste é palha e esconde o segredo da vida e da morte. Está relacionado a terra quente e seca, como o calor do fogo e do sol - calor que lembra a febre das doenças infecto-contagiosas. Domina completamente as doenças que rege. Ao mesmo tempo em que as causa, tem poder de cura sobre elas.
Arquétipos:
Nunca estão totalmente satisfeitos, sempre querem mais...
Mesmo quando acham que tudo está contra eles, persistem em seus propósitos.
para os filhos de obaluaiyê importam os fins, não os meios. Aparentemente fortes, são na verdade frágeis e volúveis e, se sujeitam a rígidas disciplinas e regras morais.
Lenda
Nanã era considerada a deusa mais guerreira de daomé. Um dia, ela foi conquistar o reino de oxalá e se apaixonou por ele. Mas este não queria se envolver com outra orixá que não fosse sua amada esposa yemanjá. Por isso, explicou tudo a Nanã, mas ela não se fez de rogada.
Sabendo que oxalá adorava vinho de palma, embriagou-o. Ele ficou tão bêbado que se deixou seduzir por Nanã, que acabou ficando grávida. Mas por ter transgredido uma lei da natureza, deu a luz a um menino horrível, não suportando vê-lo, lanço-o no rio. A criatura foi mordida por caranguejos, ficando toda deformada. Por sua terrível aparência, passou a viver longe dos outros orixás.
De tempos em tempos os orixás se reuniam para uma festa. Todos dançavam, menos obaluaiyê, que ficava espreitando da porta, com vergonha de sua feiura. Ogum percebeu o que acontecia e, com pena, resolveu ajudá-lo, trançando uma roupa de mariwo - uma espécie de fibra de palmeira - que lhe cobriu todo o corpo. Com este traje ele voltou a festa e despertou a curiosidade de todos, que queriam saber quem era o orixá misterioso. Yansã, a mais curiosa de todas, aproximou-se, e neste momento, formou-se um turbilhão e o vento levantou a palha, revelando um rapaz muito bonito. Desde então os dois orixás vivem juntos, e os dois passaram a reinar sobre os mortos.
CONSIDERAÇÕES JEJE
Sakpatá
Para o povo Jeje, Sakpatá foi trazido para o Dahomey, por Agajá, no século XVIII, vindo da cidade de Dassa Zoumé, mais precisamente, da aldeia de Pingine Vedji.
Todos os Voduns, pertencentes ao panteão de Sakpatá, são da família Dambirá.
Nesse panteão temos vários Voduns. O mais velho que se tem notícia é Toy Akossu, no transe, ele se mantém deitado na azan (esteira). Dizem os mais velhos, que Toy Akossu é o patrono dos cientistas, ele dá à eles inspirações para a descoberta das fórmulas mágicas que curarão as doenças e as pestes. Ele é a própria "doença e cura", como também um excelente conselheiro.
Toy Azonce é um outro Vodum velho, porém mais novo que Toy Akossu. Seu assentamento fica em local bem isolado do Kwe, sendo proibido tocá-lo. Somente uma pessoa designada por ele mesmo pode tratar desse assentamento. É Toy Azonce quem sempre faz todas as honras para seu irmão Toy Akossu, quando ele está em terra.
Toy Abrogevi é um Vodum velho, filho de Toy Akossu, que gosta de comer quiabo com dendê, paçoca de gergelim e fumar cachimbo de barro. Toy Abrogevi gosta muito de Badé e se tornou muito amigo dele. Foi com Badé que aprendeu a comer e a gostar de quiabo.
São tantos Voduns desse panteão que seria praticamente impossível descrever cada um aqui.
Esses Voduns são rigorosos no que tange a moral e os bons costumes. Nunca admitem falhas morais dentro dos kwes e, quem faz essa fiscalização para eles é Ewá, filha de Toy Azonce.
As cores de contas e roupas usadas por esses Voduns podem variar de acordo com o gosto de cada um. Todos usam roupas feitas de palha da costa sendo umas mais curtas e outras mais compridas. Sakpatá usa todas as cores e o estampado, sempre com a presença das cores escuras.
Símbolo fortemente ligado a Sakpatá, a palha da costa é a fibra da ráfia, obtida de palmas novas, extraídas de uma palmeira cujo nome científico é raphia vinifera. No Brasil, recebe o nome de Jupati. A palmeira é considerada a "esteira da Terra".
A palha da costa, tendo sua origem na palmeira, ganha o simbolismo universal de ascensão, de regenerescência e da certeza da imortalidade da alma e da ressurreição dos mortos. Um símbolo da alma. Além de proteger a vulnerabilidade do iniciado, sua utilização também é reservada aos deuses ancestrais, numa reafirmação de sua ancestralidade, eternização e transcendência.
Os Sakpatás podem trazer nas mãos o xaxará, ou o bastão, a lança, o illewo ou ainda, uma pequena espada. A maioria deles gostam de manter o rosto coberto pela palha da costa, outros gostam de mostrar o rosto. Todos gostam muito de usar búzios e chaorôs (guizos).
O búzio, simboliza a origem da manifestação, o que é confirmado pela sua relação com as águas e seu desenvolvimento espiralóide a partir de um ponto central. Simboliza as grandes viagens, as grandes evoluções, interiores e exteriores.
É associado as divindades ctonianas, deuses do interior da terra. Por extensão, o búzio simboliza o mundo subterrâneo e suas divindades.
O chaorô(SAORÓ) (guizo), tem simbologia aproximada a do sino, sobretudo pela percepção do som. Simboliza o ouvido e aquilo que o ouvido percebe, o som, que é reflexo da vibração primordial. A repercussão do chaorô é o som sutil da revelação, a repercussão do Poder divino na existência. Muitas vezes têm por objetivo fazer perceber o som das leis a serem cumpridas.
Universalmente, tem um poder de exorcismo e de purificação, afasta as influências malignas ou, pelo menos, adverte da sua aproximação. Sem dúvida, simboliza o apelo divino ao estudo da lei, a obediência à palavra divina, sempre uma comunicação entre o céu e a terra, tendo também o poder de entrar em relação com o mundo subterrâneo.
O lakidibá, fio de conta de Sakpatá, é feito do chifre do búfalo. Tem o sentido de eminência, de elevação, símbolo de poder, um emblema divino. Ele evoca o prestígio da força vital, da criação periódica, da vida inesgotável, da fecundidade. Devemos lembrar que chifre, em hebraico "querem", quer dizer, ao mesmo tempo, chifre, poder e força.
O lakidibá não sugere apenas a potência, é a própria imagem do poder que Sakpatá tem sobre a vida e a morte. Na conjunção do lakidibá e do deus Sakpatá, descobrimos um processo de anexação da potência, da exaltação, da força, das quatro direções do espaço, da ambivalência.
Encontramos o lakidibá em duas cores: preto e branco. Ele também contém a bondade, a calma, a força, a capacidade de trabalho e de sacrifício pacífica do chifre do búfalo, de onde origina-se. Rústico, pesado e selvagem, o búfalo é também considerado divindade da morte, um significado de ordem espiritual, um animal sagrado.
Na África, o búfalo (assim como o boi), é considerado um animal sagrado,
oferecido em sacrifício, ligado a todos os ritos de lavoura e fecundação da
terra.
O lakidibá é entregue ao adepto somente na obrigação de sete anos.Presença certa em tudo ligado a Sakpatá, o duburu (pipoca) representaria as doenças de pele eruptivas, cujo aspecto lembra os grãos se abrindo. Jogar o duburu assumi o valor e o aspecto de uma oferenda, destreza e resistência. O ato de jogar se mostra sempre , de modo consciente ou inconsciente, como uma das formas de diálogo do homem com o invisível. Tem por alvo firmar uma atmosfera sagrada e restabelecer a ordem habitual das coisas, é fundamentalmente um símbolo de luta, contra a morte, contra os elementos hostis, contra si mesmo.
Os narrunos para esses Voduns devem sempre ser feitos com o sol forte e cada um deles especifica o que querem comer. Isso quer dizer que, não existe uma única maneira de agradá-los. Eles não gostam de barulho de fogos de artifícios.Uma vez por ano, os Kwes fazem um banquete para as Divindades do Panteão de Sakpatá, onde devemos comer, dançar e cantar junto com os Voduns.
Os demais Voduns do panteão da terra, sempre são convidados a compartilhar desse banquete. Os jejes acreditam que, com essa cerimônia oferecida a essas divindades, todas as doenças são despachadas do caminho do Kwe e de seus filhos.
Esse banquete é colocado dentro do peji ou do quarto onde mora Sakpatá e os demais Voduns de seu panteão. Toda a comunidade vêm saudar o Deus da varíola e seus descendentes, comer e dançar junto com eles e, ali mesmo, é servido o banquete para todos os presentes.
Após essa cerimônia, Sakpatá e os demais Voduns, vestem suas roupas de festa e vão para a Sala (barracão) comemorarem seu grande dia, junto com a comunidade que os aguardam. Quando entram na Sala, todos gritam louvores à eles, dançam e cantam, louvando o Deus da varíola, que traz a cura de todas as doenças.
Suas danças e cânticos lembram sempre os doentes, as doenças e a cura das mesmas. Algumas falam das lutas que esses Voduns enfrentaram com a rejeição das comunidades com sua presença e outras falam das vitórias que tiveram sobre todas as comunidades que a eles vieram pedir ajuda.
Os Sakpatás trabalham muito e têm um importantíssimo papel nas feituras de Voduns. Do início ao fim de uma ahama (barco de yaô), eles atuam com rigidez e vigor, mantendo o bom andamento, principalmente dos bons costumes morais e, cobram "feio" caso alguém cometa alguma falha. Eles são, na verdade, as testemunhas de uma feitura. Após a feitura, se um filho negar alguma coisa que tenha sido feita, eles são os primeiros a cobrarem desse vodunci a mentira que ele está dizendo, assim como também cobram a quebra de segredos.
Todas as folhas refrescantes para ferimentos, pertencem a esses Voduns.Vale alertar que existem Orixás e Inkices também ligados a cura e doenças porém, não são os mesmos deuses que os Voduns da família Dambirá, da nação Jeje. Muitas confusões são feitas e, encontramos várias bibliografias relatando origens, especificações e costumes que nada têm a ver com o Vodum Sakpatá
Texto Adaptado por Lokeni Ifatolà
Xango
Deus do raio, do trovão, da justiça e do fogo. É um orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro. Costuma se dizer que xangô castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores. Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança ,símbolo da justiça. Tudo que se refere a estudos, a justiça, demandas judiciais, ao direito, contratos, pertencem a xangô. Ambicioso, chega ao poder destronando seu meio irmão ajaka. Passa, então, a reinar com autoritarismo e tirania, não admitindo que sua atitudes fossem contestadas, o que possivelmente levou-o a cometer injustiças em suas decisões. Usa o poder do fogo como seu símbolo de respeito.
Galante e sedutor , desperta a paixão da divindade oya, uma de suas três esposas - as outras são oxum e obá -
Arquétipos:
Eloqüentes, sociáveis e bons ouvintes. Mas gostam sempre de dar a última palavra, mostrando que também são autoritários. Contraditórios, são aristocráticos e libertinos; infiéis em seus relacionamentos, mas conseguem estabelecer amizades duradouras. Volúveis, esquecem rapidamente as paixões passadas. Estão sempre envolvidos em novas aventuras. E a paixão atual é sempre a maior, a única, a verdadeira...
Lendas: Xangô era rei de oyó, terra de seu pai; já sua mãe era da cidade de empê, no território de tapa. Por isso, ele não era considerado filho legitimo da cidade.
Arquétipos:
Eloqüentes, sociáveis e bons ouvintes. Mas gostam sempre de dar a última palavra, mostrando que também são autoritários. Contraditórios, são aristocráticos e libertinos; infiéis em seus relacionamentos, mas conseguem estabelecer amizades duradouras. Volúveis, esquecem rapidamente as paixões passadas. Estão sempre envolvidos em novas aventuras. E a paixão atual é sempre a maior, a única, a verdadeira...
Lendas: Xangô era rei de oyó, terra de seu pai; já sua mãe era da cidade de empê, no território de tapa. Por isso, ele não era considerado filho legitimo da cidade.
A cada comentário maldoso xangô cuspia fogo e soltava faiscas pelo nariz. Andava pelas ruas da cidade com seu oxé, um machado de duas pontas, que o tornava cada vez mais forte e astuto onde havia um roubo, o rei era chamado e, com seu olhar certeiro, encontrava o ladrão onde quer que estivesse.
Para continuar reinando xangô defendia com bravura sua cidade; chegou até a destronar o próprio irmão, dadá, de uma cidade vizinha para ampliar seu reino. Com o prestigio conquistado, xangô ergueu um palácio com cem colunas de bronze, no alto da cidade de kossô, para viver com suas três esposas: oyá ( yansã ) amiga e guerreira; oxum, coquete e faceira e obá, amorosa e prestativa.
Para prosseguir com suas conquistas, xangô pediu ao babalaô de oyó uma fórmula para aumentar seus poderes; este entregou-lhe uma caixinha de bronze, recomendando que só fosse aberta em caso de extrema necessidade de defesa. Curioso, xangô contou a yansã o ocorrido e ambos, não se contendo, abriram a caixa antes do tempo. Imediatamente começou a relampejar e trovejar; os raios destruíram o palácio e a cidade, matando toda a população. Não suportando tanta tristeza, xangô afundou terra adentro, retornando ao orun.
Para continuar reinando xangô defendia com bravura sua cidade; chegou até a destronar o próprio irmão, dadá, de uma cidade vizinha para ampliar seu reino. Com o prestigio conquistado, xangô ergueu um palácio com cem colunas de bronze, no alto da cidade de kossô, para viver com suas três esposas: oyá ( yansã ) amiga e guerreira; oxum, coquete e faceira e obá, amorosa e prestativa.
Para prosseguir com suas conquistas, xangô pediu ao babalaô de oyó uma fórmula para aumentar seus poderes; este entregou-lhe uma caixinha de bronze, recomendando que só fosse aberta em caso de extrema necessidade de defesa. Curioso, xangô contou a yansã o ocorrido e ambos, não se contendo, abriram a caixa antes do tempo. Imediatamente começou a relampejar e trovejar; os raios destruíram o palácio e a cidade, matando toda a população. Não suportando tanta tristeza, xangô afundou terra adentro, retornando ao orun.
Oxossi
Senhor das florestas seu habitat natural, onde vive e caça. É a divindade da harmonia e do equilíbrio ecológico, protege os caçadores e a caça ao mesmo tempo, não permite a caça predatória. Aceita somente a busca do alimento.
Está associado com a vida ao ar livre e com os elementos da natureza.
Como bom caçador, é solitário e individualista. Mas não dispensa das pessoas no convívio social. E nunca vive sem um grande amor.
Está associado com a vida ao ar livre e com os elementos da natureza.
Como bom caçador, é solitário e individualista. Mas não dispensa das pessoas no convívio social. E nunca vive sem um grande amor.
Arquétipos: Solitários, no trabalho exigem silêncio e concentração.
Observadores e joviais, ágeis e espertos, estão sempre atentos.
Seus objetivos estão em primeiro lugar, são lideres e independentes ao mesmo tempo que são pacientes com as pessoas, são rápidos e espontâneos nas ações.
Comunicativos e ordeiros, amantes e sonhadores, no fundo são pessoas românticas e vaidosas, que passam por esnobes e exibicionistas e que necessitam do convívio social para exercitar suas qualidades de liderança.
Observadores e joviais, ágeis e espertos, estão sempre atentos.
Seus objetivos estão em primeiro lugar, são lideres e independentes ao mesmo tempo que são pacientes com as pessoas, são rápidos e espontâneos nas ações.
Comunicativos e ordeiros, amantes e sonhadores, no fundo são pessoas românticas e vaidosas, que passam por esnobes e exibicionistas e que necessitam do convívio social para exercitar suas qualidades de liderança.
LendasA cada ano, apos a colheita, o rei de ijexá saudava a abundância de alimentos com uma festa, oferecendo a população inhame, milho e côco. O rei comemorava com sua família e seus súditos; só as feiticeiras não eram convidadas. Furiosas com a desconsideração, enviaram a festa um pássaro gigante que pousou no teto do palácio, encobrindo-o e impedindo que a cerimônia fosse realizada.
O rei mandou chamar os melhores caçadores da cidade. O primeiro tinha vinte flechas. Ele lançou todas elas, mas nenhuma acertou o grande pássaro. Então o rei aborreceu-se, mas mandou-o embora.
Um segundo caçador se apresentou, este com quarenta flechas; o fato repetiu-se novamente e o rei mandou prendê-lo.
Bem próximo dali vivia oxóssi, um jovem que costumava caçar à noite, antes do sol nascer; ele usava apenas uma flecha vermelha. O rei mandou chamá-lo para dar fim ao pássaro. Sabendo da punição imposta aos outros caçadores, a mãe de oxóssi, temendo pela vida do filho, consultou um babalaô que aconselhou que se fosse feita uma oferenda para as feiticeiras, ele teria sucesso.
A oferenda consistia em sacrificar uma galinha e na hora da entrega dizer três vezes: que o peito do pássaro receba esta oferenda ! Nesse exato momento, oxóssi deveria atirar sua única flecha. E assim o fez, acertando o pássaro bem no peito. O povo então gritava: oxó wussi, (oxó é popular) passando a ser conhecido por oxóssi. O rei, agradecido pelo feito, deu ao caçador metade de sua riqueza e a cidade de ketu, "terra dos panos vermelhos", onde oxóssi governou ate sua morte, tornando-se depois um orixá
O rei mandou chamar os melhores caçadores da cidade. O primeiro tinha vinte flechas. Ele lançou todas elas, mas nenhuma acertou o grande pássaro. Então o rei aborreceu-se, mas mandou-o embora.
Um segundo caçador se apresentou, este com quarenta flechas; o fato repetiu-se novamente e o rei mandou prendê-lo.
Bem próximo dali vivia oxóssi, um jovem que costumava caçar à noite, antes do sol nascer; ele usava apenas uma flecha vermelha. O rei mandou chamá-lo para dar fim ao pássaro. Sabendo da punição imposta aos outros caçadores, a mãe de oxóssi, temendo pela vida do filho, consultou um babalaô que aconselhou que se fosse feita uma oferenda para as feiticeiras, ele teria sucesso.
A oferenda consistia em sacrificar uma galinha e na hora da entrega dizer três vezes: que o peito do pássaro receba esta oferenda ! Nesse exato momento, oxóssi deveria atirar sua única flecha. E assim o fez, acertando o pássaro bem no peito. O povo então gritava: oxó wussi, (oxó é popular) passando a ser conhecido por oxóssi. O rei, agradecido pelo feito, deu ao caçador metade de sua riqueza e a cidade de ketu, "terra dos panos vermelhos", onde oxóssi governou ate sua morte, tornando-se depois um orixá
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